O jornalista e crítico musical Nelson Motta explica, em artigo (leia aqui), sua participação no especial Tim Maia, que causou grande repercussão nas redes sociais por suprimir trechos que comprometeriam a biografia e a imagem de Roberto Carlos.
“Acabei ganhando um militante para chamar de meu. O cara diz que eu fui subornado pela Rede Globo para defender o Roberto Carlos no programa do Tim Maia, que sou um capacho do capitalismo, traidor da memória do Tim… rsrs”, diz Nelson Motta.
“Eu só disse que o Roberto Carlos levou o Tim para cantar na Jovem Guarda, foi o primeiro a gravar uma música dele, “Não vou ficar”, que fez grande sucesso e deu fama e dinheiro ao Tim, e ainda arranjou um contrato para ele na CBS. O que mais Roberto poderia fazer pelo Tim? Uma massagem? Um quilo du bão?”
“Meu personal militante acha que a Globo investiu tanto tempo, dinheiro e talento em um programa só para sacanear o Tim e “limpar a barra do Roberto Carlos”… rsrs… Como se o Roberto precisasse disso. O ódio e a inveja cegam e ensurdecem, mas, às vezes, até divertem.”
“Como na semana seguinte seria exibido “O canto da sereia”, baseado em meu romance homônimo, aguardei ansioso a manifestação do meu militante, imaginando que ele descobriria tudo: Arrá! Em troca da “Sereia”, você livrou a cara do Roberto Carlos no programa do Tim Maia. Vendido!”
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